O
mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa
todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de
seus afluentes, por esse motivo, tornou-se conhecido com o nome de Odò
Oyá , já que Yá, em yoruba, significa rasgar, espalhar.
Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove Orùm ( Nove céus), dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyà Mésàm, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada diretamente com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio da chuva, é a filha do Fogo-Omo Iná.
É a lavra vulcânica destruidora. Ela é o fogo, o incêndio, a devastação pelas chamas.
Deusa da espada de fogo, dona das paixões, Iansã é a rainha dos raios, furacões, ciclones, tufões e vendavais.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Não é muito difícil depararmo-nos com a força da natureza denominada Iansã (ou Oyá). Convivemos com ela diariamente. Pois, Iansã é o vento, a brisa que alivia o calor. Iansã também é o calor, a quentura, o abafamento. É o tremular dos panos, das árvores, dos cabelos. Sentimos Iansã no vento forte, no deslocamento dos objetos sem vida.
Oyá é o raio, a beleza deste fenômeno natural. Este é o seu poder. É a eletricidade. Iansã esta presente no ato simples de acendermos uma lâmpada ou uma vela. Ela é o choque elétrico, a energia que gera o raio, o funcionamento de eletrônicos. Iansã é a energia viva, pulsante e vibrante.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor.
Mostra seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza sua raiva, seu ódio. Dessa forma, passou a indentificar-se muito mais com as características relacionadas ao homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional.
Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O fato de estar relacionadas com funções tipicamente masculinas, não afasta de Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e seu número de paixões mostra a forte atração que sente pelo sexo oposto.
Orixá da provocação e do ciúme, Oyá também é a Paixão pela vida. A paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir à qualquer preço.
Iansã é o desejo sexual, ardente, em chamas. É a volúpia, o clímax, o orgasmo do homem e da mulher. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão.
É ela quem faz nossos corações baterem mais forte, acelerado, e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, ousados, abusados e desesperados.
É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão, propriamente dita.
Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças a seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva.
Todavia, a fidelidade de Iansã não está exatamente ligada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas das histórias de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias.
Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em um búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento. Ela quer um homem para amá-la não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: Luta e vence.
Orixá do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos Eguns (espíritos dos mortos) guia os desencarnados para um dos seus nove Orùns (céus), senhora dos cemitérios.
Como rainha, assim como Oxossi, carrega o eruechim (ou irukere)), no caso dela é feito com rabo de cavalo, que serve para comandar os eguns e encaminhá-los, impondo-os dessa forma o respeito.
Carrega também, uma espada de cobre flamejante e um abebè de palha (um abano) que simboliza seu domínio pelos ventos.
Portanto, Iansã é, sem dúvida, uma das deusas mais temidas e respeitadas do panteão afro-brasileiro.
#ogunmasomi
Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove Orùm ( Nove céus), dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyà Mésàm, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada diretamente com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio da chuva, é a filha do Fogo-Omo Iná.
É a lavra vulcânica destruidora. Ela é o fogo, o incêndio, a devastação pelas chamas.
Deusa da espada de fogo, dona das paixões, Iansã é a rainha dos raios, furacões, ciclones, tufões e vendavais.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Não é muito difícil depararmo-nos com a força da natureza denominada Iansã (ou Oyá). Convivemos com ela diariamente. Pois, Iansã é o vento, a brisa que alivia o calor. Iansã também é o calor, a quentura, o abafamento. É o tremular dos panos, das árvores, dos cabelos. Sentimos Iansã no vento forte, no deslocamento dos objetos sem vida.
Oyá é o raio, a beleza deste fenômeno natural. Este é o seu poder. É a eletricidade. Iansã esta presente no ato simples de acendermos uma lâmpada ou uma vela. Ela é o choque elétrico, a energia que gera o raio, o funcionamento de eletrônicos. Iansã é a energia viva, pulsante e vibrante.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor.
Mostra seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza sua raiva, seu ódio. Dessa forma, passou a indentificar-se muito mais com as características relacionadas ao homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional.
Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O fato de estar relacionadas com funções tipicamente masculinas, não afasta de Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e seu número de paixões mostra a forte atração que sente pelo sexo oposto.
Orixá da provocação e do ciúme, Oyá também é a Paixão pela vida. A paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir à qualquer preço.
Iansã é o desejo sexual, ardente, em chamas. É a volúpia, o clímax, o orgasmo do homem e da mulher. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão.
É ela quem faz nossos corações baterem mais forte, acelerado, e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, ousados, abusados e desesperados.
É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão, propriamente dita.
Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças a seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva.
Todavia, a fidelidade de Iansã não está exatamente ligada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas das histórias de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias.
Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em um búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento. Ela quer um homem para amá-la não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: Luta e vence.
Orixá do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos Eguns (espíritos dos mortos) guia os desencarnados para um dos seus nove Orùns (céus), senhora dos cemitérios.
Como rainha, assim como Oxossi, carrega o eruechim (ou irukere)), no caso dela é feito com rabo de cavalo, que serve para comandar os eguns e encaminhá-los, impondo-os dessa forma o respeito.
Carrega também, uma espada de cobre flamejante e um abebè de palha (um abano) que simboliza seu domínio pelos ventos.
Portanto, Iansã é, sem dúvida, uma das deusas mais temidas e respeitadas do panteão afro-brasileiro.
#ogunmasomi
Oyá Ijebé - O vento frio
Oyá Ijebé ou Oyá Maganbele, é um caminho antigo e raro, ligada a Oxalá,e Omolu.Representa o vento frio do marasmo, é uma das mais velhas dos caminhos de Oyá só aparece nas horas de necessidade, não costuma vir por nada. Senhora velha de caráter inquieto, muito implicante e ranzinza. Aprecia o Abará e o Ekuru. Veste branco com detalhes em azul claro. Suas contas são marrons fechadas.É cultuada no alto das montanhas onde corre os ventos mais frios e nos penhascos. Traz nas mãos o Eruxin e a espada
Oyá Ijebé ou Oyá Maganbele, é um caminho antigo e raro, ligada a Oxalá,e Omolu.Representa o vento frio do marasmo, é uma das mais velhas dos caminhos de Oyá só aparece nas horas de necessidade, não costuma vir por nada. Senhora velha de caráter inquieto, muito implicante e ranzinza. Aprecia o Abará e o Ekuru. Veste branco com detalhes em azul claro. Suas contas são marrons fechadas.É cultuada no alto das montanhas onde corre os ventos mais frios e nos penhascos. Traz nas mãos o Eruxin e a espada
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